sábado, 22 de setembro de 2012

"Compartilhando está homenagem com meus colegas de profissão".

Heróis da Mitologia Grega


Ensine a turma a utilizar os diferentes tipos de pretéritos e ao mesmo tempo forme leitores e escritores cada vez mais competentes

Objetivos 
- Compartilhar a leitura, a escuta, os comentários e os efeitos dos mitos com os colegas;
- Valorizar a leitura literária como experiência estética;
- Produzir textos escritos, planejando-os, considerando o propósito e o destinatário;
- Exercitar práticas de revisão;
- Empregar corretamente diferentes tempos verbais, fazendo uso de palavras e expressões que marcam a progressão do tempo e localizar as que estabelecem as relações de causalidade entre os acontecimentos relatados para compreender alguns de seus usos;
- Discutir os aspectos relacionados à elegância na construção textual, refletindo sobre os recursos linguísticos utilizados;
- Fazer uso progressivo dos adjetivos para caracterizar personagens, ambientes e situações.

Conteúdos

- Leitura e produção de texto
- Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem

Anos

4º e 5º anos
Tempo estimado
25 aulas


A lenda do flautista de Hamelin.



            Há muito tempo, na cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estanho: uma manhã, quando os habitantes saíram de  suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando os grãos armazenados nos depósitos e a comida das cozinhas.
            Por mais que os moradores tentassem acabar com os ratos, o que acontecia era o contrário:  mais e mais bichos invadiam a cidade. Até mesmo os gatos fugiram assustados!
            Vendo tudo ser devorado pelos ratos, as pessoas fizeram uma reunião e lançaram a proposta: “Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos”.
            Logo se apresentou a eles um flautista que ninguém na cidade conhecia e lhes disse: “A recompensa será minha. Esta noite não sobrará um só rato em Hamelin”.
            Esse homem começou a andar pelas ruas tocando com sua flauta uma melodia maravilhosa. A música encantava os ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam os passos do flautista, que tocava sem parar.
            E assim, caminhando e tocando, levou-os a um lugar bem distante da entrada da cidade por onde passava um rio. Ao tentar cruzar o rio os ratos morreram afogados.
            Os moradores, ao se verem livres dos ratos, respiraram aliviados.
            Na manhã seguinte, o flautista se apresentou e pediu as cem moedas de ouro prometidas. Porém, agora sem ter mais o problema dos ratos, as pessoas disseram: “Pode ir embora de nossa cidade! Você acredita que nós vamos te pagar tanto ouro por tão pouca coisa como tocar uma flauta?”.
            Furioso com a ingratidão, o flautista começou a tocar uma doce melodia... Mas, desta vez, não foram os ratos que seguiram os passos do estranho músico, mas sim as crianças da cidade, totalmente encantadas por aquele som maravilhoso.
            O flautista as levou para longe e elas nunca mais voltaram.
            Na cidade só restaram os adultos com seus depósitos e cozinhas cheios, protegidos por grandes e fortes muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.
Reconto de tradição oral alemã do século XlX.